sábado, 4 de maio de 2019

Foto: Bruna Gramolelli
Por Bruna Gramolelli, em 04 de Maio de 2019

Aninhada entre as serras da Quebra-Cangalha, da Bocaina e do Mar, Cunha arrebata os sentidos dos turistas com uma natureza privilegiada. Cachoeiras, paisagens deslumbrantes e trilhas que cortam a Mata Atlântica são cenários perfeitos para passeios românticos, de aventura ou com a família. A cidade possui uma elaborada gastronomia, priorizando os produtos regionais como a truta, o pinhão, o cordeiro e o shitake. É um dos mais importantes centros de cerâmica da América Latina, "prato cheio" para os apreciadores de arte, a qualidade e a diversidade dos ateliês de cerâmica espalhados pela cidade encantam a todos! 

Veja o pacote especial que a Trilhe organizou para você! 

Agora confiram os 5 melhores pontos turísticos de Cunha:

1- Pedra da Macela 
Localizada na divisa entre Cunha e Paraty, é o ponto culminante da região, com 1840 metros de altitude. Do seu cume, com vista 360º é possível avistar Angra dos Reis, Ilha Grande, Paraty e a Serra da Mantiqueira. Mas o espetáculo quem nos oferece é a Mãe Natureza, com o incrível nascer do sol, saindo do oceano. Difícil explicar a sensação de felicidade, que transborda dentro do peito! O ideal é ir até lá e sentir na pele!!! Caminhada de 4 km (ida e volta) em estrada pavimentada com concreto. Visitação gratuita, sem necessidade de agendamento. 
Foto: Bruna Gramolelli
2- Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Cunha 

2.1 Trilha do Rio Paraibuna
Uma ótima opção para contemplação da natureza, o rio forma inúmeras quedas e poços para nadar. Trilha circular com 1,7 km de extensão. Não há necessidade de agendamento e a visitação é gratuita.
Foto: Bruna Gramolelli
2.2 Trilha do Rio Bonito
Caminhando próximo à sua margem, poderemos admirar a beleza de suas águas com tons avermelhados e chegaremos à Cachoeira da Laje, com um poço ótimo para banho. A Mata Atlântica bem preservada possui exemplares de árvores centenárias, assim como abriga uma fauna composta por pássaros, macacos, répteis, antas, queixadas e onça-parda. Trilha circular com 7,6 km de extensão. É necessário o agendamento com o parque e a visita é gratuita. 
Foto: Parque Estadual da Serra do Mar
2.3 Trilha das Cachoeiras
Passeio realizado parte em estrada desativada que pode-se percorrer metade de carro e a outra metade de bike ou a pé. Acompanharemos o Rio Paraibuna que passará por duas quedas d’água e chegaremos na Cachoeira do Rio Ipiranguinha. Trilha indicada para observação de pássaros com 14,4 km de extensão, ida e volta. É necessário o agendamento com o parque e a visita é gratuita. 
Foto: Parque Estadual da Serra do Mar
3- Lavandário 
Vamos aguçar nossos sentidos em meio a plantações arroxeadas e aromáticas, de onde poderemos apreciar o lindo pôr-do-sol no mar de morros do Vale do Paraíba. No espaço café poderemos saborear produtos com ervas aromáticas, como chás, tortinhas e cupcakes. Visitação no valor de R$ 10 (Preço Maio/2019), no local também há lojinha e estacionamento. 
Foto: Lavandário
4- Cachoeiras 

4.1 Cachoeira do Pimenta
Com altura aproximada de 70 metros, a cachoeira se fragmenta em várias quedas e acima do topo da primeira, há uma barragem de onde é captada a água que abastece a cidade de Cunha. Essas águas, moviam antigamente as turbinas da usina que gerava a energia elétrica da cidade. Hoje o local abriga um pequeno museu. Há uma trilha de 400 metros na lateral da cachoeira, que permite ter um visual de todas as suas quedas. Visitação gratuita. 
Foto: Peter Santos
4.2 Cachoeira do Desterro
Localizada dentro de uma propriedade particular e com visitação permitida e gratuita, a cachoeira se divide em duas quedas de aproximadamente 12 metros e caem de um paredão rochoso em um enorme poço, ideal para banho. A trilha possui aproximadamente 300 metros, margeando o rio. 
Foto: Bruna Gramolelli
5- Ateliês de Cerâmica 
Cunha além de ser conhecida como a “terra do Fusca” também é conhecida por abrigar inúmeros ateliês de cerâmica. Os ateliês utilizam uma técnica japonesa de alta temperatura, chamada Noborigama. O gatilho para o início de tudo foi a associação entre ceramistas brasileiros, portugueses e japoneses para criar um ateliê em comum na cidade, no ano de 1975. A escolha por Cunha foi devido a qualidade e variedade de argila encontrada no local, assim como o clima ameno e a beleza natural, inspirando a criatividade. Outra questão também foi a existência de plantações de eucalipto, lenha usada para abastecer os fornos, evitando assim o desmatamento.
Foto: Ateliê Suenaga & Jardineiro

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