terça-feira, 28 de maio de 2019

Você sabe se vestir para uma trilha?

Fundo foto criado por kues1 - br.freepik.com
Por Bruna Gramolelli, em 28 de Maio de 2019.

Sua vestimenta dependerá do clima, vegetação, relevo e nível de dificuldade onde irá trilhar. Aqui estamos tratando de trilhas em nosso imenso e lindo Brasil.

Na primavera/verão o ideal são roupas leves e tecidos que controlem a transpiração, calor e sequem rápido. Hoje em dia há várias tecnologias, como os tecidos Dry-FIT (Tecnologia Inovadora Funcional), que são muito usados em camisetas e algumas marcas já possuem proteção solar no próprio tecido. Para calças o ideal é o tecido "Tactel", que também absorve o suor e seca com facilidade e há modelos de calças que possuem ziper nas pernas e "viram bermuda", uma ótima sacada, pois você terá 2 peças de roupa em uma só!

Camiseta Dry FIT e calça de Tactel
Agora se a trilha for muito fechada com vegetação espinhosa, o ideal é usar calças de tecido Rip Stop (do Inglês "Parar Rasgo"), são mais grossos que o Tactel e mais difíceis de rasgar, caso um espinho faça um furo, esse não aumentará com o passar do tempo; mas em contra partida também demoram mais para secar.

Calça em tecido Rip Stop
Se a caminhada for em ambiente mais exposto, sem cobertura vegetal, é importante usar boné ou chapéu para proteger do sol e também óculos escuro.

Mudando a estação para outono/inverno seu "guarda-roupas de trilha" também precisará de mais algumas peças importantíssimas para essas épocas mais frias, já que normalmente as trilhas são em montanhas, que ficam mais expostas ao vento e algumas possuem altitudes mais elevadas, o que faz diminuir ainda mais a temperatura.

Com as inovações que surgiram no mercado você pode se vestir em "camadas", dispensando casacos pesados e que limitam movimentos. Vejam abaixo como funciona:

1- Camiseta Dry-FIT: absorvem o suor e secam rapidamente, trazendo maior conforto.

2- Blusa Segunda Pele (1ª camada/Quechua): sua função é reter o calor, também é respirante, mantendo a pele seca.

3- Blusa ou Casaco de Fleece (2ª camada/Quechua): responsável por aquecer o corpo. É leve, macio e fica bem pequeno quando dobrado e não amassa! Também permite a respirabilidade.

4- Corta Vento ou Anorak (3ª camada/Quechua): jaqueta impermeável e sua função é apenas proteger da chuva e do vento, não possui função para aquecer. Também possui tecnologia para manter o corpo seco e são compactos e leves quando dobrados.

E não será só seu tronco que deverá ser protegido do frio, suas pernas e pés também!

Há a calça segunda pele que sugiro usar por baixo da calça de Rip Stop, que fica bem quentinho.

Já para as meias, o importante, antes de comprar é verificar sobre o aquecimento, transpiração e secagem rápida. Há boas meias da marca Quechua.

Ahhh e não esqueça da touca, luvas e bandana tubular, que você poderá usar de várias formas.

Demonstrando toucas, luvas e bandana tubular

Dicas úteis se você fizer um roteiro nas montanhas:
  • Use sempre protetor solar, o sol parece não queimar, mas queima!
  • Leve protetor labial ou manteiga de cacau e passe constantemente.
  • Bastão para caminhada: leve apenas se não houver escalaminhada na trilha, caso contrário irá atrapalhar.

Com essas dicas, basta escolher o destino de sua próxima aventura!





sexta-feira, 17 de maio de 2019

Ilha Grande - Aprecie com Intensidade!

Por Bruna Gramolelli, em 17 de maio de 2019

Você consegue desenhar em sua mente uma ilha onde a Mata Atlântica quase "beija" o mar e as águas do oceano que a cerca alternam em tons esverdeados e azulados numa temperatura agradabilíssima, onde é irrecusável um mergulho?

Esse destino não é para um bate e volta e sim para ser aproveitado intensamente!


A 6ª maior ilha marítima do Brasil é um dos roteiros paradisíacos do Rio de Janeiro com um litoral muito rico, mas não se resume apenas num roteiro de sol e praia! A Ilha Grande tem muito mais a oferecer!

Trilhas em meio a exuberante mata que conduzem a mirantes espetaculares como o Pico do Papagaio, ou então nos levam à cachoeiras com águas cristalinas e refrescantes e até mesmo à praias mais distantes como a Lopes Mendes, Provetá, Aventureiros e não vamos esquecer da fabulosa Gruta do Acaiá e seu ímpar espetáculo de luzes e cores!

Praia Lopes Mendes
Mas se você prefere um bom passeio de barco, ahhh lá tem muitas opções! Escunas ou lanchas o  levará para destinos de tirar o fôlego como as ilhas da Lagoa Azul, Lagoa Verde e muitas outras pequenas e magníficas ilhas na região!


Agora para quem gosta de uma boa caminhada com direito a mirante e cachoeiras pelo caminho, para alcançar uma praia praticamente deserta e cheia de história pra contar de um antigo presídio de onde surgiu o Comando Vermelho, você precisa conhecer Dois Rios!

Dois Rios
E para aqueles menos aventureiros tem toda a Enseada do Abraão, estruturada com restaurantes e quiosques e ótima para apreciar o pôr do sol! A minha dica fica para a  Praia da Crena!

Praia da Crena
Gostou desse destino?! Então sinta essa experiência na pele com o roteiro de Reveillon que a Trilhe preparou especialmente para você!



segunda-feira, 13 de maio de 2019

Por Bruna Gramolelli, em 13 de Maio de 2019.

Delfinópolis, uma pacata cidade mineira, banhada pelo Rio Grande e fixada aos pés da Serra da Canastra possui surpreendente talento para o ecoturismo!

Abriga inúmeros complexos com belíssimas cachoeiras que cortam a serra, formando magníficas quedas e enormes piscinas naturais, excelentes para um mergulho revigorante!


Complexo do Claro
Cachoeira do Tombo, do Tenebroso, da Paz, da Gruta e das Pedras! Isso mesmo! 5 cachoeiras de tirar o fôlego, bem pertinho do centro de Delfinópolis (7 km). A trilha de nível fácil, possui 2,2 km (ida e volta). No local há restaurante, banheiros e também funciona pousada e camping. Propriedade particular, há cobrança de ingresso.

Foto Bruna Gramolelli
Complexo Paraíso
Cachoeira Paraíso I, Paraíso II, Sofazinho, Coqueirinhos, Lambaris, Borboleta, Vai Quem Pode e Triângulo. Nada mais, nada menos do que 8 cachoeiras formadas pelo Ribeirão Claro que desce pela Serra Preta esculpindo as pedras e formando quedas d’água, piscinas naturais e grutas. Distante 10 km do centro da cidade, as trilhas totalizam 10 km (ida e volta) com nível intenso. No local há restaurante, vestiário e pousada. Propriedade particular, há cobrança de ingresso.

Foto: Bruna Gramolelli
Complexo Acqualume
Cachoeiras Maria Cândida, Acqualume e Seriema. Além dessas 3 encantadoras cachoeiras, através de trilhas fáceis (2,7 km ida e volta) há piscinas naturais que também poderão ser visitadas. Situado a 6 km do centro, o Acqualume oferece restaurante, banheiros e pousada. Propriedade particular, há cobrança de ingresso.

Foto: Acqualume Balneário
Complexo do Ouro
Inserido no magnífico Vale da Gurita, que possui cenários de beleza ímpar! Distante 33 km do centro da cidade, é composto por 3 estonteantes quedas com águas cristalinas e refrescantes, formando poços esverdeados! A trilha para visitar todas as quedas tem aproximadamente 1,5 km (ida e volta) e alguns trechos com cordas. No local há restaurante, banheiro e pousada rural. Propriedade particular, há cobrança de ingresso.

Foto: Complexo do Ouro
Complexo Maria Concebida
A Fazenda da Água Quente fica aos pés da Serra do Cemitério e possui uma sequência de belas quedas e poços com águas cristalinas. O destaque fica para a primeira queda e a beleza inigualável do poço com cores esverdeadas e douradas quando o sol bate em suas águas! Ao lado há uma bica com águas mornas que correm até o poço, tornando a temperatura da água mais agradável! A trilha para visitar todas as cachoeiras possui 5 km (ida e volta), com nível fácil. Distante 22 km do centro, o local oferece apenas banheiro. Propriedade particular, há cobrança de ingresso.

Foto: Redfoot
E aí? Quer conhecer esse paraíso no Oeste da Serra da Canastra?







sábado, 4 de maio de 2019

Foto: Bruna Gramolelli
Por Bruna Gramolelli, em 04 de Maio de 2019

Aninhada entre as serras da Quebra-Cangalha, da Bocaina e do Mar, Cunha arrebata os sentidos dos turistas com uma natureza privilegiada. Cachoeiras, paisagens deslumbrantes e trilhas que cortam a Mata Atlântica são cenários perfeitos para passeios românticos, de aventura ou com a família. A cidade possui uma elaborada gastronomia, priorizando os produtos regionais como a truta, o pinhão, o cordeiro e o shitake. É um dos mais importantes centros de cerâmica da América Latina, "prato cheio" para os apreciadores de arte, a qualidade e a diversidade dos ateliês de cerâmica espalhados pela cidade encantam a todos! 

Veja o pacote especial que a Trilhe organizou para você! 

Agora confiram os 5 melhores pontos turísticos de Cunha:

1- Pedra da Macela 
Localizada na divisa entre Cunha e Paraty, é o ponto culminante da região, com 1840 metros de altitude. Do seu cume, com vista 360º é possível avistar Angra dos Reis, Ilha Grande, Paraty e a Serra da Mantiqueira. Mas o espetáculo quem nos oferece é a Mãe Natureza, com o incrível nascer do sol, saindo do oceano. Difícil explicar a sensação de felicidade, que transborda dentro do peito! O ideal é ir até lá e sentir na pele!!! Caminhada de 4 km (ida e volta) em estrada pavimentada com concreto. Visitação gratuita, sem necessidade de agendamento. 
Foto: Bruna Gramolelli
2- Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Cunha 

2.1 Trilha do Rio Paraibuna
Uma ótima opção para contemplação da natureza, o rio forma inúmeras quedas e poços para nadar. Trilha circular com 1,7 km de extensão. Não há necessidade de agendamento e a visitação é gratuita.
Foto: Bruna Gramolelli
2.2 Trilha do Rio Bonito
Caminhando próximo à sua margem, poderemos admirar a beleza de suas águas com tons avermelhados e chegaremos à Cachoeira da Laje, com um poço ótimo para banho. A Mata Atlântica bem preservada possui exemplares de árvores centenárias, assim como abriga uma fauna composta por pássaros, macacos, répteis, antas, queixadas e onça-parda. Trilha circular com 7,6 km de extensão. É necessário o agendamento com o parque e a visita é gratuita. 
Foto: Parque Estadual da Serra do Mar
2.3 Trilha das Cachoeiras
Passeio realizado parte em estrada desativada que pode-se percorrer metade de carro e a outra metade de bike ou a pé. Acompanharemos o Rio Paraibuna que passará por duas quedas d’água e chegaremos na Cachoeira do Rio Ipiranguinha. Trilha indicada para observação de pássaros com 14,4 km de extensão, ida e volta. É necessário o agendamento com o parque e a visita é gratuita. 
Foto: Parque Estadual da Serra do Mar
3- Lavandário 
Vamos aguçar nossos sentidos em meio a plantações arroxeadas e aromáticas, de onde poderemos apreciar o lindo pôr-do-sol no mar de morros do Vale do Paraíba. No espaço café poderemos saborear produtos com ervas aromáticas, como chás, tortinhas e cupcakes. Visitação no valor de R$ 10 (Preço Maio/2019), no local também há lojinha e estacionamento. 
Foto: Lavandário
4- Cachoeiras 

4.1 Cachoeira do Pimenta
Com altura aproximada de 70 metros, a cachoeira se fragmenta em várias quedas e acima do topo da primeira, há uma barragem de onde é captada a água que abastece a cidade de Cunha. Essas águas, moviam antigamente as turbinas da usina que gerava a energia elétrica da cidade. Hoje o local abriga um pequeno museu. Há uma trilha de 400 metros na lateral da cachoeira, que permite ter um visual de todas as suas quedas. Visitação gratuita. 
Foto: Peter Santos
4.2 Cachoeira do Desterro
Localizada dentro de uma propriedade particular e com visitação permitida e gratuita, a cachoeira se divide em duas quedas de aproximadamente 12 metros e caem de um paredão rochoso em um enorme poço, ideal para banho. A trilha possui aproximadamente 300 metros, margeando o rio. 
Foto: Bruna Gramolelli
5- Ateliês de Cerâmica 
Cunha além de ser conhecida como a “terra do Fusca” também é conhecida por abrigar inúmeros ateliês de cerâmica. Os ateliês utilizam uma técnica japonesa de alta temperatura, chamada Noborigama. O gatilho para o início de tudo foi a associação entre ceramistas brasileiros, portugueses e japoneses para criar um ateliê em comum na cidade, no ano de 1975. A escolha por Cunha foi devido a qualidade e variedade de argila encontrada no local, assim como o clima ameno e a beleza natural, inspirando a criatividade. Outra questão também foi a existência de plantações de eucalipto, lenha usada para abastecer os fornos, evitando assim o desmatamento.
Foto: Ateliê Suenaga & Jardineiro

terça-feira, 23 de abril de 2019

Bastão de Caminhada: usar ou não?


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Por Bruna Gramolelli

Claro que deve usar o bastão de caminhada! Clique aqui e escolha a trilha para por em uso seu novo acessório!

Muitas pessoas desconhecem os benefícios do bastão de caminhada e tem preconceito em andar com ele na trilha. Realmente ele é pouco conhecido no Brasil, mas seu uso vem se expandindo cada vez mais por aqui.
Eu posso lhes assegurar que realmente a eficiência do bastão de caminhada ou stick é de grande importância numa trilha, trekking ou montanhismo.
Há vários modelos e normalmente o que muda entre eles é o material com que foi fabricado. Geralmente são leves, dobráveis e compactos.
Conheçam as utilidades do bastão:

ü  REDUZ FADIGA DAS PERNAS: nas subidas o bastão transfere parte do esforço para os ombros, costas e braços, reduzindo o esforço e a fadiga das pernas e também o stress nas articulações, principalmente do joelho.

ü  RITMO DE CAMINHADA: por distribuir o esforço entre pernas e braços, faz com que tenhamos um ritmo mais constante de caminhada, melhorando assim nosso desempenho.

ü  EQUILÍBRIO:  proporciona maior estabilidade ao andar em terrenos barrentos, atravessar riachos ou caminhar dentro deles, em terrenos íngremes ou com pedras.

ü  SEGURANÇA: por trazer mais estabilidade, evita torções e tropicões.

ü  REDUZ 25% A COMPRESSÃO SOBRE OS MEMBROS INFERIRORES: quando caminhamos em terrenos íngremes (subidas e descidas) exigimos muito de nossos joelhos e tornozelos, ainda mais se estivermos carregando peso. Estudos comprovam que o bastão de caminhada minimiza esse impacto em 25%.

ü  INSPEÇÃO DE TERRENO: podemos usar o bastão para nos certificarmos se o chão que iremos pisar está firme, ou até mesmo se há uma serpente escondida debaixo de folhas e arbustos que estejam no caminho, profundidade de uma poça ou charco, etc.ü  ACIDENTES: podemos usar o bastão como bengala ou tala, até conseguir ajuda adequada.

Existem outras utilidades, como a substituição de varetas de barraca (barraca Trekking 2 da Guepardo e a Flash 2 da Trilhas e Rumos), haste para bandeiras e o que mais sua imaginação permitir.

Como regular o bastão e usá-lo?

A altura do bastão deve ser regulada de acordo com seu braço e antebraço, que devem formar um ângulo de 90°.
Para subidas ele deve estar mais curto e para descidas, mais longo, de forma que ao tocar o chão, ele não ultrapasse a linha de sua cintura.
A forma correta de caminhar com o bastão (que pode ser um ou dois), é sempre apoiá-lo antes de movimentar suas pernas.
Alguns modelos podem ser de rosca, pinos travantes ou dobráveis. Eu particularmente prefiro os de pinos travantes, pois os de rosca geralmente travam e só conseguimos soltar com alicate e é recomendável usar um spray lubrificante para fazer uma limpeza, antes de montá-lo novamente.

E agora? Compro um ou dois bastões?

Para trekkings e trilhas longas em terrenos descampados, o ideal é usar dois bastões, agora se a sua caminhada será em terreno que terá que fazer escalaminhada em certos pontos, use apenas um bastão e deixe uma mão livre para auxiliar, segurando em rochas, raízes, etc.

Dica: Na ponteira do bastão há uma "capinha" de borracha, que deve ser retirada, pois a fixação no solo é melhor.


Agora que já sabe tudo sobre o bastão de caminhada, escolha sua próxima aventura para testar seu novo acessório!



quarta-feira, 10 de abril de 2019

O que é Temporada de Montanha?


Temporada de Montanha significa o começo de uma época em que o clima está favorável para a prática desse esporte, onde tempestades com descargas elétricas são mais raras e as temperaturas estão mais amenas. Na montanha não contamos com grandes florestas, portanto o calor e o sol dificultaria muito o esporte, já que não há cobertura vegetal com boas sombras.


No Brasil, o período ideal para o montanhismo é de Maio a Setembro e requer muita disposição e aventura para encarar o leque de opções:

Parque Nacional da Serra dos Órgãos, localizado na região serrana do Rio de Janeiro, O cenário natural tem vistas deslumbrantes da majestosa cadeia de montanhas, além de cachoeiras, sítios históricos, fauna e flora abundante da Mata Atlântica. São mais de 200 quilômetros de trilhas, desde a trilha suspensa, acessível para cadeirantes, até a pesada Travessia Petrópolis-Teresópolis, com 30 Km de subidas e descidas pela parte alta das montanhas. Entre as escaladas, destacam-se o Dedo de Deus, com 1.692 metros de altitude e a Agulha do Diabo, uma das melhores escaladas em rocha do mundo.

Serra dos Órgãos, por Carlos Perez Couto
Parque Nacional do Itatiaia, localizado na Serra da Mantiqueira, na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, criado em 1937, foi o primeiro parque do Brasil, sendo uma das áreas pioneiras do montanhismo. São diversas trilhas, travessias com abrigos de montanha entre as partes Alta e Baixa e várias opções de escalada. O parque abriga três dos 10 pontos mais altos do Brasil: o Pico das Agulhas Negras (2.791 m), o 5º mais alto do país, que é o ponto culminante do Itatiaia; o Morro do Couto (2.680 m), o 8º em altitude; e a Pedra do Sino de Itatiaia (2.670 m), que é
o 9º pico mais alto.

Agulhas Negras
No Parque Nacional do Caparaó, entre Minas Gerais e Espírito Santo, ficam os picos da Bandeira (2.891 m) e Cristal (2.769 m), o 3º e 6º em altitude. Além das trilhas com abrigos noturnos, os visitantes podem se deliciar com banhos em cachoeiras e piscinas naturais e observar visuais deslumbrantes da Serra do Caparaó e região, com belos espetáculos no alvorecer e no pôr do sol acima das nuvens.



Serra Fina, localizada na Serra da Mantiqueira, entre os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, é considerada a travessia mais árdua do Brasil. Além de possuir o maior desnível topográfico, há poucos pontos para captação de água, mas isso não impede os grandes aventureiros com "fome" de montanha! Pense naquele nascer ou por do sol visto lá das alturas há mais de 2.000 metros e quando anoitece o céu parece um manto de estrelas. A Serra Fina abriga a 4ª montanha mais alta do país, a Pedra da Mina com 2.798 metros e o Pico dos 3 Estados, na 11ª posição com 2.665 metros de altitude.
Fonte: http://www.turismo.gov.br

Foto: Amanda Barros
Quer viver uma experiência de montanha? Clique aqui e veja nossos roteiros.

5 dicas para um bom desempenho na montanha

  • Vá preparado(a) para temperaturas abaixo de 0 graus. Touca, luvas, cachecol, segunda pele são essenciais para essa época.
  • No topo das montanhas costuma ventar muito, tenha em sua mochila um anoraque (uma "jaqueta" que protege contra o vento) e também protetor labial ou a "boa e velha" manteiga de cacau.
  • Se você é inexperiente ou não conhece bem o caminho, contrate uma empresa idônea que irá cuidar de todos os detalhes de sua aventura. 
  • Montanhistas e trilheiros são solidários, ajudam e incentivam o outro, mesmo que não conheçam.
  • Sempre leve seu lixo de volta e se houver algum no caminho e for possível, leve também.