terça-feira, 9 de agosto de 2016

Pico do Lopo e Cachoeira do Índio





A cidade de Extrema (MG) possui esse nome por se localizar no extremo sul de Minas e é a porta de entrada para a Serra do Lopo, que por sua vez localiza-se no Complexo da Mantiqueira.

Mantiqueira, de origem Tupi, significa "Gotas de Chuva" é um maciço rochoso que se estende por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

A trilha para o Pico do Lopo inicia-se numa estradinha de terra, que vai se fechando, até ser necessário andar em fila indiana.


Pelo caminho há vários platôs de pedra com belíssimas vistas e um dos mais bonitos é a Pedra das Flores, com seus Amarilis vermelhos espalhados por todo o lajedo.


Desse ponto avista-se bem próximo, o Pico do Lopo e a trilha daqui para frente torna-se uma escalaminhada de nível intermediário, até a base da Pedra do Cume.


Uau!!! Vista panorâmica de 360°, muito verde, a represa de Jaguari em Joanópolis e em dias bem claros pode-se avistar até a cidade de São José dos Campos.


O maior desafio é assinar o livro do cume, para isso é necessário saltar uma fenda e subir numa rocha de aproximadamente 13 metros de altura, claro que com toda segurança! Supere-se, aventure-se e permita-se!!!


A Cachoeira do Índio fica em uma propriedade particular e possui esse nome, pois na região há uma Toca de Pedra com inscrições rupestres.


Para acessar o Pico do Lopo e a Cachoeira do Índio é necessário o acompanhamento de guia local e o parceiro da TrilheG.A.L. é o Flávio Guerreiro.

Distância: 8 km
Nível: Intermediário
Altitude: 1780 m

Venham com a TrilheG.A.L. conferir mais essa trip!!!

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sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Cachoeira da Laje e Buraco do Cação


Ilhabela, a segunda maior ilha marítima do Brasil não só é repleta de cenários paradisíacos, como também é rica em lendas, naufrágios e ainda mantem vilas caiçaras isoladas!
Mata Atlântica, que predomina esse arquipélago, preserva lugares praticamente intocados!
 Da porteira do Parque Estadual, a distância é de aproximadamente 4 km até a Fazenda da Laje. A trilha é bem larga, pois no início dos anos 80 era uma estrada que levava até a vila caiçara do Bonete. 
É comum avistarmos animais silvestres, como lagartos, pássaros, borboletas, cobras, etc.
Após a subida do Cação, chegamos ao mirante, onde podemos avistar o imenso mar e o Arquipélago de Alcatrazes
Fazenda Laje é uma propriedade particular e pertence à mesma família desde a década de 50. Com o crescimento do turismo, seus proprietários viram a oportunidade de transformá-la em hospedagem e lanchonete.




É um local rústico e paradisíaco e ao chegarmos, somos recepcionados pelos Saíras 7 Cores, principalmente se alguém pedir um açaí!
verdadeiro atrativo é a Cachoeira da Laje, formada por imensas rochas águas cristalinas. É praticamente um parque aquático natural, com tobogãs, duchas para massagem, poços para nadar e "poltronas" com água refrescante. 




Fora a deslumbrante vista da costeira e do mirante do Buraco do Cação, duas grutas semi-submersas.




Distância: 4 km
Nível: Intermediário

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domingo, 8 de maio de 2016

Trilha das 3 Praias


Guarujá, conhecida como “Pérola do Atlântico”, devido suas belezas naturais, também já foi conhecida pelos indígenas como Agûarausá, uma espécie de caranguejo. 

Além das badaladas praias, esconde paisagens magníficas e lugares isolados, com acesso através de trilhas e barco. Camburizinho é uma dessas praias isoladas e charmosas, onde para se chegar através de trilha, precisa passar pela Prainha Branca, cruzar costões rochosos, atravessar a Prainha Preta para enfim chegar no Camburizinho.

Prainha Branca
Costão
Prainha Preta
Camburizinho
Aventure-se subindo a trilha lateral do rio, bem fechada e mal demarcada, caminhe sobre pedras e pule troncos até alcançar a cachoeira em meio à Mata Atlântica!


Gostoso é almoçar no Camping do Cantão, local rústico e tranquilo, de frente para o mar!


Distância: 12 km
Nível: Intermediário

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quarta-feira, 27 de abril de 2016

Pequena Cidade com Mega Tirolesa




Pedra Bela, uma cidadezinha paulista incrustada na Serra da Mantiqueira que possui 1.900 metros de muita adrenalina!

A Mega Tirolesa inaugurada em 2008, 2ª maior do Brasil, tem o ponto de partida de cima da Pedra do Santuário e chegada no centro da cidade. A velocidade pode superar os 100 km/h, com 1:30 seg de muita emoção!!!

Imagem do guia de pedra bela
Mas porque há uma igreja em cima da pedra, conhecida como Santuário de Nossa Sra Aparecida?

Vamos voltar no tempo e descobrir mais essa história! 

Há muitos e muitos anos, um garoto de nome Antonio, órfão e abandonado em Bragança Paulista, foi acolhido por um fazendeiro de Pedra Bela, conhecido como Joaquim da Serra. Sua fazenda ficava nas proximidades da Pedra.

Antonio da Serra, como o garotinho seria conhecido mais tarde, tinha visões constantes. Uma bela mulher, repleta de luzes coloridas, com perfumes de flores surgia e conversava com ele. Numa dessas aparições, disse-lhe que gostaria que fosse construída uma igreja lá no alto da Pedra, em sua homenagem. O garotinho, que sempre contava a seu "protetor" sobre suas visões, falou-lhe sobre o desejo dessa mulher.

Joaquim da Serra, homem religioso, sempre acreditou no que o garoto falava. Outros moradores da região, que também já sabiam das visões também acreditaram. Iniciaram uma árdua construção. Tijolo por tijolo, telha por telha foram levados para o alto da Pedra. Assim foi construído o Santuário, que até hoje lá se encontra.

Imagem do blog Montanhista
Nessa trip, também visitaremos a Pedra Maria Antonia, que está a 1442 metros de altitude em relação ao oceano. Uma caminhada de 40 minutos, que recompensa qualquer esforço!!! E vocês sabiam que essa Pedra também tem história??? Pois é, ela serviu de ponto de vigília na Revolução Constitucionalista, onde os paulistas podiam observar a aproximação dos mineiros, vindos pelo sul de Minas Gerais.


Consulte próximas saídas e venha com a TrilheG.A.L. nessa aventura!
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terça-feira, 29 de março de 2016

Frutas exóticas são aquelas que não são originárias do Brasil e que foram trazidas principalmente pelos Portugueses no século XVI e até mesmo inseridas no século XX. Muitas vezes percorremos trilhas e nos deparamos com essas frutas e acreditamos que são brasileiríssimas, mas não são!



1- Abacate: originário do México e apreciado pelos Astecas, foi disseminado há séculos na América Central e norte da América do Sul. Trazido da Guiana Francesa para o Brasil no início de 1800. Alguns registros contam que o rei D. João VI plantou a primeira muda no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.





2- Acerola: Nativa das Antilhas, América Central e norte da América do Sul. Trazida para o Brasil na década de 50 por uma professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Estado onde ele foi introduzida.





3- Banana: sua origem é incerta e causa discussão entre pesquisadores. Há relatos de 600 a.C. sobre bananas na China, provavelmente daí se espalhou pela Índia e Africa. Outra linha de pensadores afirmam que no Brasil já existia bananas, as chamadas banana da terra.




4- Carambola: originária da Índia, foi inserida no Brasil em 1817, primeiramente no estado do Pernambuco, mas hoje pode ser encontrada em todo território. Atenção: Pessoas com insuficiência renal crônica não podem comer carambola, pois esta fruta possui uma toxina natural que não é filtrada pelos rins destas pessoas, ficando retida no organismo e atingindo o cérebro, podendo induzir crises de soluços, vômito, confusão mental, agitação psicomotora, convulsões prolongadas, coma e levar inclusive, à morte. Portadores de diabetes devem consultar o médico antes de comer.



5- Coco: origem também incerta, uns dizem que é nativo da Ásia, outros África. Mas o coqueiro foi introduzido no Brasil pelos portugueses em 1553 no estado da Bahia, vindo das ilhas de Cabo Verde.









6- Jaca: provavelmente originária da Índia, mas no século XVI já era bem difundida no sul e sudeste da Ásia. Trazida para o Brasil entre os séculos XVII e XVIII e foi plantada quase que simultaneamente em quase todo território.









7- Limão Rosa (Limão Cravo ou Limão Bode): origem provavelmente indiana, do enxerto entre o limão e tangerina ou cidra e tangerina. Chegou no Brasil com os portugueses no século XVI.










8- Manga: nativa da Ásia, principalmente Índia e Sudeste Asiático. Trazidas pelos Portugueses por volta de 1700, foi inserida primeiramente na Bahia e depois por todo o Brasil.










9- Mamão: provável origem do sul do México e Nicarágua. Trazido pelos portugueses no século XVI. Curiosidade: o Brasil é o maior produtos e exportador de mamão do mundo!





10- Melancia: originária da África e o primeiro registro de colheita de melancia ocorreu há 5000 anos no Egito. Foi introduzida no Brasil no século XVI por escravos africanos.

Cachoeira do Refúgio




O acesso para a Cachoeira do Refúgio, que é bem restrito, localiza-se no extremo sul da cidade de São Paulo! 
Essa cachoeira fica protegida dentro do Parque Estadual da Serra do Mar! Inclusive, seu nome real não será divulgado. A Equipe Trilhe Garantindo a Liberdade escolheu esse nome, pois muitas vezes precisamos de um local reservado para fugir da correria desse mundão!!!



Venham deliciar-se num ambiente totalmente preservado e em águas calmas e cristalinas! A trilha possui nível intermediário, com aproximadamente 6 km de extensão (ida e volta) e tempo de percurso previsto é de 2:30 h.

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domingo, 27 de março de 2016

Taturanas

Taturana não urticante
NÃO encoste se não souber identificar as espécies
Taturana, do Tupi: tatá + rana: semelhante ao fogo. 

As taturanas urticantes possuem cerdas agudas e resistentes, contendo glândulas produtoras de veneno, que servem para se defender contra o ataque de outros animais. Essas lagartas que podem causar queimaduras na pele são larvas de mariposas (borboletas noturnas, de um modo geral).  Mas nem todas lagartas de mariposa são urticantes.

A Lonomia obliqua possui veneno tão potente que pode causar a morte por hemorragia. Essa espécie é mais encontrada no Sul do Brasil. Devido ao aumento com acidentes dessa taturana, o Instituto Butantan desenvolveu o Soro Antilonõmico.  

Lonomia obliqua - Taturana Assassina

As lagartas de borboletas não são venenosas para o homem.


Lagarta da Borboleta Monarca

Tratamento:

Lavar rapidamente com água abundante e aplicar gelo no local. Se o caso se agravar, procurar um hospital.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Curucutu - Trilha do Mirante

Venham conosco conhecer esse lugar sensacional!!! 

Curucutu é um dos maiores núcleos do Parque Estadual Serra do Mar e abrange 4 municípios: São Paulo, Juquitiba, Mongaguá e Itanhaém. Foi criado a partir da antiga Fazenda Curucutu, desapropriada em 1958, quando a principal atividade realizada em seus limites era a produção de carvão vegetal.

Afinal, o que significa Curucutu?! Há duas versões interessantes para o nome. 

A primeira versão é o nome dado pelos Guaranis a um tipo de coruja, provavelmente a Corujinha do Mato. O nome é a onomatopeia de seu canto, clique na foto para ouvir!


A segunda versão, mais questionada, é uma lenda onde um menino indígena, montado numa anta, corria com uma zagaia (tipo de lança) na mão, espantando a caça dos caçadores. Do Tupi "Kurumi" + "Kutuk¨", menino que cutuca "Kurukutu". Surpresos?! Isso mesmo, o verbo cutucar veio do Tupi!

Mais ou menos como o Caipora, parte de nosso folclore esquecido!
Acreditem ou não, mas ainda dentro da nossa capital São Paulo encontramos paisagens exuberantes e ambientes extremamente preservados! Da mata a campos nebulares, vegetação que provavelmente cobriu a maior parte da cidade e grande São Paulo. Os nomes São Paulo dos Campos de Piratininga e São Bernardo da Borda do Campo pode nos dar essa ideia!

A trilha do Mirante do Curucutu é uma trilha circular e no caminho, passaremos pela Trilha da Bica, com água potável e fresca!

Em dias claros, do mirante conseguimos avistar a cidade de Itanhaém, Peruíbe e Juréia! Venha conosco conferir um lugar incrível de tirar o fôlego!!!



Distância: 3 km
Nível: Intermediário

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domingo, 28 de fevereiro de 2016


Com 1135 metros é o ponto mais alto da cidade de São Paulo. Já foi considerado sagrado pelos indígenas e um dos primeiros locais onde ocorreu mineração de aluvião no Brasil. Jaraguá, que em Tupi significa "Senhor do Vale" teve uma importância muito grande em nossa história!
Vamos voltar ao século XVI, época em que os bandeirantes desbravavam as matas em direção ao oeste, em busca de minerais preciosos. Em 1580 aproximadamente, Afonso Sardinha ("O Velho") descobriu ouro num rio no sopé do morro e durante uma década travou várias batalhas com os indígenas locais, que não aceitavam a ocupação de um local sagrado. No fim, os portugueses acabaram ganhando e Afonso Sardinha construiu sua casa de taipa de pilão, que pode ser vista no parque, porém está cercada e futuramente tornará-se o museu da mineração.

Foto de Rita de Cássia Gonzalez
O ouro era tão abundante que o Jaraguá ficou conhecido como "Peru do Brasil" e por esse motivo houve uma corrida do ouro e vários outros bandeirantes começaram explorar seu solo. Isso ocorreu até seu esgotamento no século XIX, quando o ciclo econômico de São Paulo estava mudando para o "ouro negro", o café.

Na década de 40 a Fazenda Jaraguá passou a ser propriedade do Governo do Estado de São Paulo e na década de 60, foi criado o parque. Mesma data em que os Guaranis retornaram ao local e começaram a ocupação com apenas uma família e hoje são por volta de 900 indígenas.


Mochila nas costas e "bora" caminhar! No parque existem 3 trilhas, a do Silêncio, com aproximadamente 800 metros, a da Bica com 1,5 km e a do Pai Zé* com 3,6 km ida e volta. Começamos a subida na trilha do Pai Zé, onde já no início havia alguns macacos prego.

Foto de Rodrigo Ramos
 No início a mata é mais fechada, onde vimos exemplares de Jussara, Embaúba, Samambaiaçu, Canjerana, Figueiras, etc. Quando nos aproximamos do topo a mata entra em transição para campos de altitude, com vegetação mais baixa tipo cerrado e gramíneas.




Depois de chegarmos ao topo, ainda havia uma "escadinha" com uns 250 degraus para chegar realmente ao ponto mais alto. Onde fica uma antena de emissora de televisão.


* A Trilha do Pai Zé tem esse nome por ter sido um caminho utilizado no século passado pelos frequentadores de um centro espírita em que um médium incorporava um espírito identificado como Pai Zé.

EQUIPAMENTOS IDEAIS PARA ESTA TRILHA:

Vestimentas
  • Calça 
  • Camiseta
  • Bota para trilha 
  • Boné ou chapéu (importante, pois no pico a vegetação é baixa ou rasteira)
  • Roupas íntimas confortáveis.
Dentro da mochila de ataque
  • Repelente
  • Protetor Solar (importante, pois no pico a vegetação é baixa ou rasteira)
  • Câmera e/ou filmadora
  • Cantil, Garrafa ou Squeeze (com água)
  • Alimentos: barrinha de cereal, fruta in natura (indico maçã), frutas secas, castanhas ou chocolate (energia), lanche frio, suco de caixinha. Claro que não é necessário levar tudo isso, escolha de acordo com sua preferência.
Dicas
  • Na base e no pico há banheiro, mas não lanchonete.
  • Endomondo/Strava: aplicativo de celular para medir a distância, tempo e o traçado do caminho 
  • Importante levar, mesmo não sendo utilizado: kit de primeiros-socorros, corda, e faca. 
  • Stick
ATENÇÃO!
  • Não ingira bebidas alcoólicas, nem use substâncias que alterem o estado físico e psicológico.
  • Leve seu lixo, a natureza agradece!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Trilha do Garcez - Natividade da Serra

Natividade da Serra é uma cidadezinha pacata, que fica na região do Vale do Paraíba Paulista. Possui esse nome devido à padroeira do município, Nossa Senhora da Natividade, e devido sua localização geográfica na Serra do Mar.

A trilha do Garcez está localizada dentro do Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo Santa Virgínia, que fica há aproximadamente 230 km de São Paulo. O local era habitado por 8 famílias e em 1989, quando o parque foi criado, essas famílias e o Sr. Garcez, morador mais antigo, mudaram-se de lá.



Da estrada de terra, avistamos os Manacás da Serra colorindo de tons rosa e lilás a verde mata! Após 15 km chegamos na portaria do parque e encontramos o monitor João.


Iniciamos a caminhada em mata secundária em recuperação e cada vez mais que adentrávamos a trilha ia ficando encantada com o que via! Ou com o que não via!:) Não havia um "fiapo" de lixo em lugar algum!

Uma parte do caminho possuía grama e em pensamento viajei por alguns instantes e me senti andando no Peabiru*!


Onde não havia grama, quase não se via a terra, pois o solo era coberto por folhas. O trajeto acompanhava o simpático Rio Garcez com o som calmo de suas águas cristalinas correndo entre as pedras. Passamos pela primeira queda do rio, tiramos fotos e continuamos.


Em alguns momentos cruzamos o rio sobre as pedras e em um lugar com um pouco mais de lama, o João nos mostrou uma pegada de capivara! 


A mata já estava bem fechada que chegava ficar até escurinho, mas mesmo assim as raízes vermelhas das palmeiras Jussara saltava aos olhos!!! Meu sentimento era de extrema paz, leveza e felicidade em saber que ainda há locais tão preservados aberto ao público!

Depois de mais alguns minutos de caminhada, chegamos na segunda queda, tiramos fotos e seguimos em frente. 


A Cachoeira do Jacu era a última queda, onde entramos na água. O lugar é magnífico! Há um gramado em frente à cachoeira e borboletas bancas e azuis "borboletando" por ali!!!


Aproveitamos para lavar a alma debaixo da queda, curtimos um pouco e finalizamos a trilha depois de andar aproximadamente 8 km.



Nesse mesmo dia seguimos para outra cachoeira, que vou contar num próximo post!

*Era um caminho transcontinental, utilizado antes da chegada dos Portugueses e Espanhóis, que ligava a região sudeste/sul do Brasil até ao Império Inca. No Brasil, existiam vários "ramais" que eram percorridos pelos indígenas. Esse caminho possuía aproximadamente 1,40 metro de largura, era rebaixado em aproximadamente 40 cm em relação ao solo e recoberto por uma gramínea.


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