quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Parque Estadual da Cantareira

Considerada uma das maiores Florestas Urbanas do mundo, com muitas nascentes, o parque tornou-se importante na história de abastecimento de água de São Paulo.

Seu nome vem de 4 séculos atrás, onde era comum o armazenamento de água em cântaros (jarros de barro) e as prateleiras onde eles ficavam, chamavam-se cantareiras. Era o ponto de parada e comércio de tropeiros, que deram o nome ao local de Serra da Cantareira.

O Parque é divido em 4 núcleos, dos quais já visitei 3 deles: Pedra Grande, Águas Claras e Engordador. Falta só o Cabuçu.

Vem comigo que vou contar para vocês sobre minhas visitas!

As trilhas são autoguiadas, com placas informativas sobre flora e fauna, o ambiente é bem organizado e limpo.

O acesso para a Pedra Grande (pelo núcleo Pedra Grande) é uma "rua" asfaltada, antiga estrada usada pelos tropeiros. 


Depois de subir 4,8km cheguei na pedra que estava lotada (nas 2 vezes). Lá de cima avistei um pouco da mata do parque e a "selva de pedras" que é a cidade de São Paulo, eu particularmente não gostei muito do que vi, mas ali parei um minuto para refletir e imaginar como era aquela vista e o que se tornou hoje, devido ao progresso. "São Paulo não é só uma cidade com trânsito caótico, violência e com desigualdade social. É o meu lar, a antiga terra da garoa (hoje é raro garoar!) é uma cidade cosmopolita que tem história para contar e uma incrível mistura cultural, que foi impulsionada pelo "ouro negro", o café. Hoje, São Paulo exerce significativa influência nacional e internacional."




Bom, chega de filosofar! Ao lado da formação rochosa há a Casa de Pedra, um museu com uma sacada bem legal para fotos!



Fiz também as trilhas da Bica (1,5km), Figueira (1,2km), Bugio (370m) e fui para o acesso ao Núcleo Águas Claras, onde consegui percorrer a Trilha das Águas (500m) e a da Samambaiaçu (1,5km), mas não consegui completar a Trilha da Suçuarana (3,7km), pois o guarda do parque me pediu educadamente que voltasse, pois já estava na hora de fechar.




O Núcleo Engordador é assim chamado, pois na região havia uma fazenda de engorda de gado que vinha do interior para ser comercializado na capital.
Na chegada, parei no centro de visitantes, que possui uma maquete da Serra da Cantareira e alguns animais empalhados. Depois percorri a trilha circular do Macuco (746m), que acompanha o Córrego Curupira e tem canos do antigo sistema de abastecimento.



Em seguida, fiz um lanche nas mesinhas próximas à Ducha do Guaru e à Casa da Bomba e fui para a Trilha da Cachoeira (3km). Logo no início já avistei um Jacu,  esta trilha também é circular e passei por 3 cachoeiras: a do Tombo, a do Engordador e a do Véu. Lamentável... A quantidade de água das quedas é mísera. Infelizmente, talvez daqui mais alguns anos elas deixem de existir...





Na volta, vi um bando de macacos-prego, alguns mais curiosos desciam até os galhos mais baixos. 



Finalizei a trilha e fui até o "mirante" da represa... Olha, que chova alguns meses sem parar, pois a situação está bem crítica...



Vamos economizar água galera!!!

EQUIPAMENTOS IDEAIS PARA ESSA TRILHA

Vestimenta
  • Calça 
  • Camiseta 
  • Bota para trilha 
  • Boné ou chapéu
  • Roupas íntimas confortáveis
Dentro da mochila de ataque
  • Repelente
  • Protetor Solar 
  • Câmera e/ou filmadora
  • Cantil, Garrafa ou Squeeze (com água)
  • Alimentos: barrinha de cereal, fruta in natura (indico maçã), frutas secas, castanhas ou chocolate (energia). Claro que não é necessário levar tudo isso, escolha de acordo com sua preferência.
Dicas
  • No local há banheiros
  • Endomondo: usamos este aplicativo de celular para medir a distância, tempo e o traçado do caminho 
  • Mesmo podendo não ser necessário, mas por precaução é bom levar um kit de primeiros-socorros, lanterna e faca. Nunca se sabe o que pode acontecer...
ATENÇÃO!
  • Não ingira bebidas alcoólicas, nem use substâncias que alterem o estado físico e psicológico
  • Leve seu lixo e se possível, recolha o que encontrar pelo caminho também. A natureza agradece!


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