Considerada uma das maiores Florestas Urbanas do mundo, com muitas nascentes, o parque tornou-se importante na história de abastecimento de água de São Paulo.
Seu nome vem de 4 séculos atrás, onde era comum o armazenamento de água em cântaros (jarros de barro) e as prateleiras onde eles ficavam, chamavam-se cantareiras. Era o ponto de parada e comércio de tropeiros, que deram o nome ao local de Serra da Cantareira.
O Parque é divido em 4 núcleos, dos quais já visitei 3 deles: Pedra Grande, Águas Claras e Engordador. Falta só o Cabuçu.
Vem comigo que vou contar para vocês sobre minhas visitas!
As trilhas são autoguiadas, com placas informativas sobre flora e fauna, o ambiente é bem organizado e limpo.
O acesso para a Pedra Grande (pelo núcleo Pedra Grande) é uma "rua" asfaltada, antiga estrada usada pelos tropeiros.
Depois de subir 4,8km cheguei na pedra que estava lotada (nas 2 vezes). Lá de cima avistei um pouco da mata do parque e a "selva de pedras" que é a cidade de São Paulo, eu particularmente não gostei muito do que vi, mas ali parei um minuto para refletir e imaginar como era aquela vista e o que se tornou hoje, devido ao progresso. "São Paulo não é só uma cidade com trânsito caótico, violência e com desigualdade social. É o meu lar, a antiga terra da garoa (hoje é raro garoar!) é uma cidade cosmopolita que tem história para contar e uma incrível mistura cultural, que foi impulsionada pelo "ouro negro", o café. Hoje, São Paulo exerce significativa influência nacional e internacional."
Bom, chega de filosofar! Ao lado da formação rochosa há a Casa de Pedra, um museu com uma sacada bem legal para fotos!
Na chegada, parei no centro de visitantes, que possui uma maquete da Serra da Cantareira e alguns animais empalhados. Depois percorri a trilha circular do Macuco (746m), que acompanha o Córrego Curupira e tem canos do antigo sistema de abastecimento.
Em seguida, fiz um lanche nas mesinhas próximas à Ducha do Guaru e à Casa da Bomba e fui para a Trilha da Cachoeira (3km). Logo no início já avistei um Jacu, esta trilha também é circular e passei por 3 cachoeiras: a do Tombo, a do Engordador e a do Véu. Lamentável... A quantidade de água das quedas é mísera. Infelizmente, talvez daqui mais alguns anos elas deixem de existir...
Na volta, vi um bando de macacos-prego, alguns mais curiosos desciam até os galhos mais baixos.
Finalizei a trilha e fui até o "mirante" da represa... Olha, que chova alguns meses sem parar, pois a situação está bem crítica...
Vamos economizar água galera!!!
EQUIPAMENTOS IDEAIS PARA ESSA TRILHA
EQUIPAMENTOS IDEAIS PARA ESSA TRILHA
Vestimenta
- Calça
- Camiseta
- Bota para trilha
- Boné ou chapéu
- Roupas íntimas confortáveis
Dentro da mochila de ataque
- Repelente
- Protetor Solar
- Câmera e/ou filmadora
- Cantil, Garrafa ou Squeeze (com água)
- Alimentos: barrinha de cereal, fruta in natura (indico maçã), frutas secas, castanhas ou chocolate (energia). Claro que não é necessário levar tudo isso, escolha de acordo com sua preferência.
Dicas
- No local há banheiros
- Endomondo: usamos este aplicativo de celular para medir a distância, tempo e o traçado do caminho
- Mesmo podendo não ser necessário, mas por precaução é bom levar um kit de primeiros-socorros, lanterna e faca. Nunca se sabe o que pode acontecer...
- Não ingira bebidas alcoólicas, nem use substâncias que alterem o estado físico e psicológico
- Leve seu lixo e se possível, recolha o que encontrar pelo caminho também. A natureza agradece!
Parque Estadual da Cantareira