domingo, 3 de janeiro de 2016

Cachoeira da Friagem



Vista do início da trilha
A trilha é subida quase o tempo todo e fizemos em 50 minutos aproximadamente (ida). Depois do sapezal a vegetação entrou em transição e logo veio a mata mais fechadinha. 


A cachoeira é bem alta e charmosa, mas não tem poço para nadar. Aproveitamos a massagem feita pela água e voltamos em 30 minutos. 


Distância: 2,4 km

Nível: Intermediário

Venham com a TrilheG.A.L. conferir mais essa trip!!!

Confiram valores e próximas saídas: whats 11 974535850

Curtam: https://www.facebook.com/trilhe.garantindoaliberdade/


Segunda Subida ao Pico de São Sebastião


Dia 23 de Dezembro iniciamos a subida ao Pico às 6:30h da manhã, apenas com mochila de ataque, pois não  acampamos.

Com certeza subestimamos a trilha para o Pico de São Sebastião. Como já tínhamos ido uma vez, acreditávamos estar mais próximos do topo do que pensávamos.

Como a trilha está sendo mais usada pelos Monitores de Ilhabela, está bem mais aberta na parte dos bambuzais, mas tem locais que a mata abre como bosque e a trilha se perde. Erramos o caminho umas 3 vezes na subida , mas encontramos o rastro da trilha rápido.

Chegamos na pedra do bivaque, continuamos à direita e passamos entre as 2 pedras. Seguimos praticamente em frente, onde tem um tronco, já meio podre, caído na altura da cintura. Esse tronco está numa região ainda com bambus. A trilha continua descendo e parece acabar em cima de algumas pedras com bromélias, ultrapasse essas pedras e continue. Quando avistar uma outra pedra bem grande, siga a trilha subindo à esquerda. Atenção, as fitas zebradas que indicavam o caminho foram retiradas.

Daqui para frente a subida continua cada vez mais íngreme. Chegamos até a pedra onde havíamos parado da outra vez (essa foto peguei emprestada do álbum do Augusto, do blog Trilhas e Trips):

Siga à esquerda quando chegar nessa pedra
Continuamos a trilha pela direita da pedra, como na 1ª subida (mas a trilha certa é pela esquerda). Dessa vez levamos corda, pois a trilha some num certo trecho e fica muuuuito íngreme, com árvores caídas. Sabíamos que não estávamos na trilha certa, mas continuamos subindo e usamos a corda 2 ou 3 vezes para maior segurança. Na primeira parte, onde tinha a primeira árvore caída, fui na frente e passei a corda. Subi na árvore caída, que ainda possuía raízes no solo e estava crescendo na horizontal e o "baguio" ficou louco, quase 90 graus e a próxima árvore estava longe para eu alcançar, então desisti. Meu irmão, que é mais alto, veio e decidiu subir e passar a corda. Ouvi ele respirando fundo algumas vezes e então subiu e achou a trilha novamente! Fiquei radiante, pois afinal, meu brother estava no topo do morro e havia achado a trilha. 

Começamos avistar o canal entre as árvores e até pulei de alegria, achando que o topo estava próximo! 


#Sóquenão! A trilha continuava descendo e avistamos um topo um pouco mais alto à frente. Andamos mais 40 minutos e já eram 3 horas da tarde. 


Sabíamos que se andássemos mais 40 minutos no máximo alcançaríamos o topo, mas não havia mais tempo, poderíamos ficar na mata no escuro e como a trilha é cheia de bifurcações e não a conhecemos muito bem, decidimos voltar... 

Continuamos descendo e alcançamos o terceiro tombo da cachoeira por volta das 18 horas. Não exitamos e ficamos lá um tempo relaxando debaixo da queda.

Da próxima vez, com certeza atingiremos o topo!

EQUIPAMENTOS IDEAIS PARA ESSA TRILHA

Vestimenta
  • Calça (cobrindo toda a perna, nada de legging)
  • Camiseta de manga comprida ou gandola (espinhos e bambu-lixa)
  • Meias compridas, que cobram toda a canela
  • Roupas íntimas confortáveis
  • Bota para trilha (cano alto)
  • Boné ou chapéu
  • Luvas (cipós com espinhos, entre os gomos dos bambus há um espinho, que parecem pelinhos)
Dentro da mochila de ataque (se não for acampar)
  • Repelente
  • Protetor Solar (o sol chega ao chão no início da trilha e no pico)
  • Câmera e/ou filmadora
  • Cantil, Garrafa ou Squeeze (mínimo 2 L de água por pessoa)
  • Facão
  • Bússola ou GPS
  • Alimentos: barrinha de cereal, fruta in natura (indico maçã), frutas secas, castanhas ou chocolate (energia), lanche frio, suco de caixinha. Claro que não é necessário levar tudo isso, escolha de acordo com sua preferência.
Dicas
  • Endomondo/Strava: aplicativo de celular para medir a distância, tempo e o traçado do caminho 
  • Mesmo não sendo necessário, mas por precaução é bom levar um kit de primeiros-socorros,  lanterna, corda e faca. Nunca se sabe o que pode acontecer...
  • Caras que também subiram o Pico de São Sebastião e que deram várias dicas: Augusto e Equipe Coco no Mato
ATENÇÃO!
  • TRILHA DE NÍVEL DIFÍCIL, NÃO RECOMENDADA PARA INICIANTES
  • Se não for acampar, inicie a trilha antes das 6 horas da manhã.
  • Não ingira bebidas alcoólicas, nem use substâncias que alterem o estado físico e psicológico.
  • ÁGUA: em 3 pontos na trilha, no início (cachoeira), próximo ao bivaque e ao pico (ver nos blogs citados)
  • Leve seu lixo e se possível, recolha o que encontrar pelo caminho também. A natureza agradece!
  • Cuidado com as Jararacas e Jararacuçus, normalmente estão nos bambuzais.
Para ler o relato da 1ª subida, clique aqui.


Cachoeira da Pedra Furada

CACHOEIRA COM ACESSO PROIBIDO E FISCALIZAÇÃO

Nossa aventura do dia 13 de Dezembro foi a já tão conhecida Cachoeira da Pedra Furada.

Chegamos por volta das 9 horas da manhã e deixamos o carro estacionado próximo ao bar da balança no km 77. Estávamos nos preparando para sair, quando um cachorrinho muito simpático começou a nos acompanhar.

Começamos nossa caminhada sentido litoral pelo acostamento da Rodovia Mogi-Bertioga, o melhor a se fazer é atravessar a Rodovia com muito cuidado e andar no acostamento da pista de subida, assim terá uma melhor visualização dos veículos.

Depois de andarmos exatos 3.440 km chegamos no local da entrada da trilha. Olhando na Rodovia, sentido litoral, avistamos essa placa:


Depois de entrar na trilha, pegue a direita e continue sempre na principal, de terra bem batida. No começo é bem descampado, mas depois a vegetação torna-se um pouco mais alta, várias vezes cruzamos com áreas de mangue e como o terreno é plano e havia chovido no dia anterior, estava bem encharcado. O Tobi (cachorro que nos seguiu) se divertia muuuito correndo freneticamente de um lado para o outro nos atoleiros.

Quanto mais adentrávamos a trilha, mais a mata ficava alta. Passamos por uns tocos de árvore colocados no solo, que provavelmente devem servir para facilitar a caminhada e também proteger o meio ambiente. 

Cruzamos um riacho e saímos no poço da parte de cima da cachoeira, que estava com suas águas marrons e correnteza (infelizmente), devido às chuvas do dia anterior.


Poço da parte de cima da cachoeira
Depois de 3 km da estrada e aproximadamente 1 hora de trilha, chegamos na base da cachoeira, que possui um poço, mas não é muito fundo. Pra falar a verdade, a água marrom era bem pouco convidativa... Quero voltar lá para ver a água vazando apenas através da pedra e não transbordando por cima! Pedra Furada, até qualquer dia!


EQUIPAMENTOS IDEAIS PARA ESTA TRILHA:

Vestimentas
  • Calça 
  • Camiseta
  • Bota para trilha 
  • Boné ou chapéu
  • Roupa de banho, se for entrar na água, caso contrário, roupas íntimas confortáveis.
Dentro da mochila de ataque
  • Repelente
  • Protetor Solar 
  • Câmera e/ou filmadora
  • Cantil, Garrafa ou Squeeze (com água)
  • Alimentos: barrinha de cereal, fruta in natura (indico maçã), frutas secas, castanhas ou chocolate (energia), lanche frio, suco de caixinha. Claro que não é necessário levar tudo isso, escolha de acordo com sua preferência.
Dicas
  • O local não possui banheiros
  • Vá cedo, pois essa cachoeira é bastante frequentada e a partir do meio dia começa a lotar
  • Endomondo: aplicativo de celular para medir a distância, tempo e o traçado do caminho 
  • Importante levar, mesmo não sendo utilizado: kit de primeiros-socorros, lanterna, corda, bússola ou GPS e faca. Nunca se sabe o que pode acontecer...
ATENÇÃO!
  • Fiquem atentos com o previsão do tempo! Mesmo estando sol; se chover na cabeceira do rio corre-se o risco de tromba d´água.
  • CUIDADO ao caminhar sobre as pedras na cachoeira
  • Não ingira bebidas alcoólicas, nem use substâncias que alterem o estado físico e psicológico.
  • Leve seu lixo e se possível, recolha o que encontrar pelo caminho também. A natureza agradece!



sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Trekking nos Trilhos e Cachoeira do Jamil



É muito emocionante caminhar nos trilhos da da ALL (América Latina Logística), antiga linha Sorocabana, que ia de Mairinque à Santos. Ver os containers coloridos, sentir a vibração da locomotiva passando e ouvir seus apitos não tem preço!



Depois de algum tempo nos trilhos, saímos a direita, numa estradinha de terra, que seguia para a Cachoeira do Jamil, que fica dentro de uma propriedade particular.

O Sr. Jamil é muito simpático e numa prosa gostosa ele nos contou que seu avô era dono de uma das primeiras lojas de tecido na região do Bom Retiro em SP. Segundo ele, era uma loja grande e valia uma boa quantia em dinheiro. Seu pai herdou a loja, mas era estudante na época, então vendeu e ficou com o dinheiro. Um amigo estava precisando de dinheiro e seu pai num gesto gentil, emprestou. O problema é que logo explodiu a 2ª Guerra Mundial, o pai do Sr. Jamil foi para a guerra. Quando retornou, foi procurar o amigo, que estava falido. O único bem que ele possuía era a fazenda, que valia menos do que tinha emprestado, mas como não havia outra forma de reaver o dinheiro, o pai do Sr. Jamil aceitou as terras e assim de seu pai passou para ele e hoje é uma área de preservação. O Sr. Jamil não mora mais lá, mas vai até a fazenda praticamente todos os dias, para manutenção do espaço de camping e trilhas.

Essa bela cachoeira é formada pela confluência dos rios Monos e Capivari, únicos rios limpos dentro da cidade de São Paulo! Exatamente, fica num bairro chamado Emburá, segundo o Google Maps.



EQUIPAMENTOS IDEAIS PARA ESTA TRILHA:

Vestimentas

  • Calça 
  • Camiseta
  • Bota para trilha 
  • Boné ou chapéu
  • Roupa de banho, se for entrar na água, caso contrário, roupas íntimas confortáveis.
Dentro da mochila de ataque

  • Repelente
  • Protetor Solar 
  • Câmera e/ou filmadora
  • Cantil, Garrafa ou Squeeze (com água)
  • Alimentos: barrinha de cereal, fruta in natura (indico maçã), frutas secas, castanhas ou chocolate (energia), lanche frio, suco de caixinha. Claro que não é necessário levar tudo isso, escolha de acordo com sua preferência.
Localização

  • Estrada Evangelista de Souza, quando começar a parte de terra, tem placas com indicação.
Dicas

  • O local possui banheiros
  • Entrada: R$ 10 por pessoa
  • Endomondo: aplicativo de celular para medir a distância, tempo e o traçado do caminho 
  • Mesmo podendo não ser utilizado, mas por precaução é bom levar um kit de primeiros-socorros, lanterna, corda, bússola ou GPS e faca. Nunca se sabe o que pode acontecer...
ATENÇÃO!

  • Para caminhar nos trilhos é necessária uma autorização especial, portanto evitem acidentes e não caminhem na ferrovia, para isso contrate uma equipe especializada como a Papa Capim
  • Fiquem atentos com o previsão do tempo! Mesmo estando sol; se chover na cabeceira do rio corre-se o risco de tromba d´água.
  • CUIDADO ao caminhar sobre as pedras na cachoeira
  • Não ingira bebidas alcoólicas, nem use substâncias que alterem o estado físico e psicológico.
  • Leve seu lixo e se possível, recolha o que encontrar pelo caminho também. A natureza agradece!