sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Chapada Diamantina

Tenho tantas coisas para contar a vocês que não sei nem como começar. Pelo começo seria legal, não?! rsrsrs
Saímos de São Paulo dia 04 de Janeiro de 2015, às 21:30 h para encarar uma viagem de carro, sem parada para dormir, até a cidade de Iraquara - BA (Chapada Diamantina).

Seguimos pela Fernão Dias, BR-135 e BR-122, até a cidade de Caetité, já na Bahia e não tivemos problemas, só que dali em diante começaram aparecer crateras no asfalto que nos obrigavam a trafegar a 10 Km/h. Depois andamos vários quilômetros na terra (maldito GPS), até que enfim, depois de quase 30 horas de viagem chegamos na pousada MKE (R$30 - diária por pessoa, com café). Descarregamos o carro e fomos dormir às 3h30 para acordar umas 8 horas da manhã e já começar nosso tour!

06/01/15 - Cidade de Iraquara
Acordamos um pouco mais tarde e fomos tomar café (muito bom por sinal), que já estava incluso na diária. Nos arrumamos e partimos para o passeio. 

1ª parada
Caverna Torrinha: é uma das cavernas mais completas em diversidades de formações. Para conhecer todos os salões liberados para visita o valor é R$ 55,00, mas como nos juntamos com outro grupo e totalizamos 8 pessoas, choramos um desconto e saiu por R$ 50,00. Falamos diretamente com o Sr. Eduardo, espécie de zelador da caverna, que fica em sua propriedade. Este passeio levou 2:30h e andamos por amplos salões e às vezes passamos bem abaixados por fendas.
No local há banheiros e um ponto de apoio para venda de água, refrigerante, etc.
Como chegar: saindo de Iraquara, pegar a BA-432 sentido BR-242, entrar à direita, seguindo a placa na estrada.
*Não é necessário contratar guia, no local há monitores para conduzir o grupo.
*A quantidade de pessoas por grupo varia de acordo com o perfil do visitante
*Tem 3 tipos de roteiros e o mais básico sai por R$ 20,00.
*Leve lanterna, mas caso não tenha, os guias do local emprestam

Entrada da Torrinha

Agulhas de Gipsita

Flores de Aragonita

Boca do Tubarão

Sala dos Vulcões

Helictite com Flor de Aragonita na ponta

Réplica do Morro do Pai Inácio

Salão dos Cristais

Bolha de Calcita

Pintura Rupestre (próxima à entrada da caverna)

2ª Parada
Seria a Gruta Lapa Doce, que fica bem próxima, mas devido ao horário, fomos para a Fazenda Pratinha ou não conseguiríamos entrar.
Fazenda Pratinha: composta pela Gruta Azul, Lago Pratinha e Gruta Pratinha. É um local maravilhoso, água transparente cheia de peixinhos. Ficamos lá até o por do sol. Tem opcionais de flutuação na gruta (R$ 30), caiaque e tirolesa.
O valor da entrada é R$ 20,00 por pessoa e dá direito a observação da Gruta Azul e banho no lago.
No local tem banheiros, restaurantes/bares, sorveteria e loja de lembrancinhas.
Horário de Funcionamento: das 8:00 às 15:30 h (para entrada)
Como chegar: saindo da Caverna Torrinha, pegar a BA-432, sentido Iraquara, entrar à direita seguindo a placa na estrada, na cidadezinha virar à direita e seguir pela estrada de terra principal até encontrar a porteira da fazenda Pratinha.
*Não é necessário contratar guia.


Lago próximo à Gruta Pratinha





Entrada da Gruta Pratinha

07/01/15 - Cidade de Iraquara x Distrito do Vale do Capão
Acordamos 6h30 nos arrumamos, tomamos café e carregamos o carro, pois estávamos partindo para outra cidade, mas no caminho haveria algumas paradas.

1ª parada
Gruta Lapa Doce: a 3ª maior gruta calcária do Brasil, com uma entrada de mais de 70 m de altura. Fizemos o roteiro mais básico, com visitação de 850 m dentro gruta (R$ 20). Cada local tem sua beleza peculiar e este deve ser um destino certo em sua viagem. Além do roteiro 1 que é o mais básico, tem o roteiro 2 e a visita à Gruta Lapa do Sol, que possui inscrições rupestres. No local há restaurante e banheiros.




Horário de Funcionamento: das 8:00 às 16:30h
Como chegar: saindo de Iraquara, pegar a BA-432 sentido BR-242, entrar à direita, seguindo a placa na estrada.
*Não é necessário contratar guia, no local há monitores para conduzir o grupo.
*A visita é permitida apenas com calcados fechados.
*Leve lanterna, mas caso não tenha, os guias do local emprestam






Entrada da gruta





Lago, dentro da gruta

Presépio

Lustre


Castelo

2ª parada
Cachoeira da Fumaça: saímos da Gruta Lapa Doce e seguimos em direção ao Vale do Capão, que pertence à cidade de Palmeiras. A trilha fica do lado esquerdo, na única estrada de terra que leva ao lugar, um pouco antes de chegar na vila. O início é do lado esquerdo, estando de frente ao banheiro público. A caminhada dura em torno de 2 horas e 1 hora é só de subida. Para deitar na clássica pedra, observar o vale e tirar fotos, será preciso atravessar o riozinho que forma a cachoeira. A queda estava quase sem água, mas só o visual já vale a pena! Não é necessário contratar guia, basta assinar um livro na associação, que fica no começo da trilha. Abuse do protetor solar pois as sombras são raras (Abuse mesmo! Não esqueça de passar nas orelhas e pescoço).


Como chegar: saindo da Gruta Lapa Doce, pegar a BA-432 e na BR-242 entrar à esquerda e após alguns quilômetros entrar à direita na placa indicando para a cidade de Palmeiras.
*A trilha é bem batida e não há como errar.



*Tem um bar próximo ao início da trilha, caso precise comprar água.
*Em um ponto estratégico da subida havia um cara vendendo geladinho e água (esperto!)
*No topo da cachoeira também estavam vendendo pastel de palmito de jaca e paçoca artesanal
*Dica: sair bem cedo, para evitar o sol forte na subida


Vista do Morrão




Rio da Cachoeira da Fumaça
OUTROS ATRATIVOS

Iraquara - em tupi-grarani "Buraco de Abelha" - Gruta Fumaça, Gruta Manoel Ioio, Gruta Bolo de Noiva, Riacho do Mel

Morro do Chapéu: Gruta dos Brejões, Cachoeira do Ferro Doido, Agreste, Ventura e Domingos Lopes

Vale do Capão: Cachoeira Águas Claras e Morrão, Cachoeira do Riachinho, Rio Preto, das Rodas, Purificação e Angélica, Poço do Gavião, Vale do Pati

08/01/15 -  Vale do Capão x Palmeiras x Lençóis
Dormimos na Pousada do Gordo (R$ 30 - diária por pessoa) sem café da manhã, mas na Vila há várias opções. Tomamos café com algumas coisas que levamos e partimos para o próximo passeio.

1ª parada
Morro do Pai Inácio: é o cartão postal da Chapada e pertence a cidade de Palmeiras. Para subir, paga-se uma taxa de R$ 5 por pessoa e depois de 20 minutos de subida já está no topo.Vista maravilhosa de 360º.
Horário de Funcionamento: das 9:00 às 17:00 h
Como Chegar: saindo do Vale do Capão, deve-se retornar pela estrada de terra até Palmeiras e de lá sentido a BR-242, virar a direita na BR, e depois
 à esquerda, próximo ao KM 345. 
*Não é necessário contratar guia
*No local tem sucos, caldo de cana, água de coco e água para vender

Vista do Morro do Camelo




2ª parada
Rio Mucugezinho e Poço do Diabo: segundo uma das lendas, seu nome teve origem na época da escravidão, onde os afro-descendentes costumavam jogar oferendas no poço, com o intuito de levar os maus espíritos. O coronel, vendo a cachoeira correr com sua espuma branca e a água negra dentro do poço disse: "Isto só pode ser coisa do diabo" e desde então o nome pegou.

Como Chegar: Seguir a BR-242 sentido lençóis, fica aproximadamente a 10 km do Morro do Pai Inácio, do lado esquerdo da pista.Tem estacionamento de ambos os lados.
Assim que atravessar o 1º restaurante, seguirá por 5 minutos e encontrará um poço e o restaurante da Dona Pata. Para seguir para o Poço do Diabo, você deve atravessar o restaurante da Dona Pata e passar por uma pontezinha de madeira, seguir pela margem esquerda e depois de 15 minutos de caminhada avistará o imenso poço de águas negras com sua tirolesa.
*Este local é isento de qualquer taxa, não precisa pagar nada e nem contratar guia.

Poço do Rio Mucugezinho


Poço do Diabo

Poço do Diabo

09/01/15 -  Lençóis
Fomos para a Pousada e Camping Primavera no final da tarde do dia 10/01 e nos hospedamos. 
ATENÇÃO: Não recomendo o local, apesar da Dona Luzia ser muito gentil, a pousada é desorganizada (a única cozinha que tem é usada como cozinha pessoal da dona, para preparo do café da manhã da pousada e também para o uso do camping), não sei se é porque havia um Festival Rave e estava lotado, mas tudo me pareceu bagunçado.
(Camping R$15/ Quarto Casal com banheiro R$ 54 - café da manhã incluso)

Para este passeio tivemos que contratar um guia, pois só assim entraríamos na Serra das Paridas. Fomos na Associação de Guias de Lençóis (ACVL) que fica no centro da cidade. O guia para Serra das Paridas + Cachoeira dos Mosquitos saiu por R$ 120 (4 pessoas).

O ingresso para acesso à Serra das Paridas custou R$ 25 por pessoa e é adquirido no centro de Lençóis (fizemos isto na noite anterior ao passeio e o guia nos indicou o local para compra).

1ª parada
Serra das Paridas:  sítio arqueológico com inscrições rupestres. Numa caminhada de 20 minutos você consegue percorrer todas as pedras com os desenhos.
No local tem banheiro e venda de artesanato com figuras do lugar.
Como chegar: pegar a BR-242 à direita (Sentido Salvador), depois de 13 km, virar à esquerda na BA-144 (Brasilgás como ponto de referência no início da estrada de terra). Manter-se na estrada principal e na curva onde houver a indicação para Cachoeira do Mosquito, continuar reto, até um banner indicando a entrada da Serra das Paridas, à direita.










2ª parada
Cachoeira do Mosquito: não se assustem, ela não tem este nome porque tem muitos insetos voadores, rsrsrs. Seu nome é devido ao tamanho dos diamantes achados no local.
Se quiserem visitar apenas a Cachoeira dos Mosquitos, não será necessário contratar guia. Deverão apenas comprar o ingresso (R$ 10 por pessoa) no Mercado Sena, no centro de Lençóis (não acessarão a cachoeira, caso não tenham comprado antecipadamente).
Como chegar: pegar a BR-242 à direita (Sentido Salvador), depois de 13 km, virar à esquerda na BA-144 (Brasilgás como ponto de referência no início da estrada de terra). Manter-se na estrada principal e seguir à esquerda na curva (há placa indicando a cachoeira). Manter-se na estrada principal de terra, manter à direita em 2 bifurcações maiores, passar por 3 porteiras e na 3ª, haverá um casarão, onde os ingressos deverão ser entregues. Seguir pela direita do casarão por mais 6 km e estacionar no final da estrada.
Obs: a estrada principal é mais batida, não tem como errar.

O início da trilha é entre árvores e logo chegarão na parte de cima da cachoeira, onde será preciso cruzar o riozinho.


Nesta bifurcação manter à direita

Após 15 min de caminhada chegarão na cachoeira

*No local não tem nenhuma estrutura de apoio (bares ou banheiro)
*A cachoeira fica à 38 km de Lençóis
* Dá para entrar atrás da queda da cachoeira

3ª parada
Serrano, Salão das Areias Coloridas, Poço Halley, Cachoeirinha e Cachoeira Primavera: fica bem próximo ao centro de Lençóis e também não é necessário contratar guia.

Como chegar: subir a rua do Banco do Brasil e contornar pela esquerda o Hotel de Lençóis, virar a 1ª direita e estacionar. 10 minutos de caminhada para chegar ao Serrano.




Para chegar no Salão das Areias Coloridas e demais cachoeiras, basta cruzar o Rio Serrano e seguir na trilha. Caso tenha dúvida, basta perguntar, pois sempre tem bastante gente no local. 30 minutos de caminhada e chegarão na Cachoeira Primavera.


Caldeirões do Rio Serrano

Areias coloridas, são coletadas em cima de uma folha ao passarmos pelos salões,
depois colocadas no chão

Poço Halley

Cachoeirinha
* Antes de chegar no Serrano tem um ponto de apoio para compra de água, refri, etc


10/01/15 -  Lençóis
Gruta do Lapão e Riacho do Lapão: esta gruta é formada por quartzito e não rocha calcária. É totalmente diferente das demais, pois não tem quase formação nenhuma, mas cruzá-la é uma aventura, pois é toda desmoronada e cheia de pedras empilhadas também devido à exploração de diamantes. Em quase todo o percurso precisamos pular sobre pedras e andar em lugares estreitos e altos.
Contratamos um guia e aconselho fazer o passeio apenas com quem já conhece o o local, pois a gruta é bem larga e devido a quantidade de pedras caídas, é difícil identificar o caminho certo. Há até um salão conhecido como "Salão dos Perdidos". O início da trilha é próximo ao cemitério de Lençóis e tem cerca de 5 km até chegar na gruta, que possui mais 1,2 km de extensão. Depois continuamos descendo sobre pedras até chegar o Rio Lapão, onde tomamos um banho refrescante. O percurso total possui cerca de 10 km e levamos aproximadamente 5 horas para concluí-lo.
Paramos em 2 mirantes, um em cima da gruta, onde tinha um pessoal que ia pular de bungee jump e outro dentro, próximo à saída que possui aproximadamente 50 m de altura.
O guia que nos acompanhou neste passeio foi o Milson e indico o serviço dele. Nos contou a história de Lençóis e estórias sobre os coronéis, além de ser muito atencioso e prestativo.
O valor do passeio ficou em R$ 150 para 4 pessoas.
*Não há ponto de apoio nenhum no local, portanto levem água e algo para comer.
*Levem lanternas, ou será cobrado mais R$ 20 para o aluguel de lampião
*Apesar de ter ido de tênis de cano baixo, indico bota para trilha (cano alto), pois o terreno é bem irregular
*O valor do bungee jump era R$ 300 por pessoa
*Para quem tiver pique, ainda dá para conhecer o Ribeirão do Meio no mesmo dia da gruta


Pequenas estalactites. Neste tipo de rocha, levam 100 anos para formar 1 centímetro



Dolina, "Boca da Gruta"

Mirante

Descendo para o Rio Lapão



Rio Lapão

Gruta do Lapão

OUTROS ATRATIVOS

Lençóis:  Ribeirão do Meio e Cachoeira do Sossego, Marimbus (mini Pantanal), Cachoeira do Capivari, Poção e Mixila

11/01/15 Nova Redenção x Igatu
Tomamos café da manhã, carregamos o carro e partimos para o Poço Azul e depois Igatu.

1ª parada
Poço Azul: águas transparentes, onde é permitida a flutuação. É considerado um dos maiores sítios paleontológicos submersos do Brasil, de onde já tiraram mais de 3.000 fósseis. O valor por pessoa é R$ 20 e já estão inclusos o colete salva-vidas, máscara e snorkel. Devido às chuvas de Dezembro não estava tão azul, pois as águas do Rio Paraguaçu subiram e entraram no poço, que estava em processo de decantação. A visibilidade era de apenas 15 metros, mas mesmo assim é um passeio que vale muito a pena!
Como chegar: saindo de Lençóis, pegar a BR-242 à direita (sentido Salvador), entrar á direita na BA-142. Para evitar maior trecho em estrada de terra, entrar à esquerda na placa indicando a cidade de Nova Redenção. Haverá placa (à direita) indicando a entrada para o Poço Azul numa estrada de terra. Andar 6 km e depois que passar a Associação de Condutores, entrar a esquerda e estacionar.
*Não é necessário guia
*O tempo de flutuação é de 15 minutos e há um intervalo de meia em meia hora para descer grupos de 12 pessoas
*O atrativo abre às 8:00 h, chegue cedo ou poderá pegar fila de 2 horas ou mais de espera
*Antes de descer ao poço é necessário tomar uma ducha para tirar todo o resíduo do corpo
*No local há um restaurante, pastelaria e banheiros
*Consultar o link acima para verificar as datas com incidência de raios solares no poço



Restaurante

Pastelaria

O poço estava assim, meio esverdeado

Com um truque deixei ele meio azulado, rsrsrs

2ª parada
Ficamos no Abrigo Xique-Xique, que tem camping e pousada. A cidade de Igatu é famosa pela escalada de boulders, que são blocos de pedras não muito altos e a escalada e feita sem cordas, apenas com um colchão de segurança colocado no chão.
Camping R$ 15 por pessoa / Quarto de casal com banheiro R$ 50 (café incluso)
Poço Madalena: fica bem no início da cidade de Igatu, à esquerda de quem está chegando, a entrada da trilha de 5 minutos é entre umas casinhas. Só perguntar! 
*Não é necessário guia






OUTROS ATRATIVOS

Ubiraitá - distrito de Andaraí -  Gruta da Paixão, Gruta da Marota

Itaetê - em tupi-guarani "Pedra Duríssima ou Legítima" - Poço Encantado, Lapa do Bode, Cachoeiras Bom Jardim, Roncadeira, Herculano e Encantada.

12/01/15  Igatu x Mucugê x Ibicora
Tomamos café e saímos por volta das 9 horas da manhã para conhecer alguns lugares.

1ª parada
Projeto Brejo-Verruga: é uma mina desativada, com um lago que foi criado pelos garimpeiros que começaram a cavar e encontraram nascentes. Dentro da mina há 38 bonecos de argila representando alguns garimpeiros que trabalharam no local.
Como chegar: fique com seu lado esquerdo voltado para a praça e siga a rua, passará pelo Abrigo Xique-Xique, o calçamento acabará e começará a rua de terra. Entrar na Rua do Bambolim à esquerda, num grande casarão de pedra, seguir em frente e irá avistar uma casinha no morro, seguir para lá.´
*Valor por pessoa R$ 10 / *Não é necessário guia



Chegando na mina

Poço em frente a mina

Um dos garimpeiros de argila

Itens como ferramentas e lamparinas achados dentro da mina

Mais itens achados dentro da mina
 2ª parada
Igreja e Cemitério: parada rápida para fotos na Igreja de São Sebastião, toda feita em pedra e o cemitério em frente e ao lado da igreja.
Como chegar: saindo da mina Brejo-Verruga pelo mesmo caminho que foi, virar à esquerda no casarão de pedra e descer.


Igreja e cemitério

Cemitério

Igreja de São Sebastião

Cemitério na parte da frente da Igreja
3ª parada
Ruínas: é a Machu Picchu brasileira, Igatu é um distrito que já teve mais de 15 mil habitantes na época do diamante, hoje tem menos de 500 e muitas casas em ruínas que ficaram para trás...
Como chegar: estando de frente para a igreja, seguir a ruazinha á sua direita










4ª parada
Cachoeira Califórnia: é uma cachoeira muito interessante, que cai no meio das pedras, subterrânea. O local já foi um dos principais garimpos de Igatu.
*Não é necessário guia
Como chegar: continuar na estradinha das ruínas de pedra, irá atravessar um filete de água que corre numa fenda entre pedras, depois haverá um riozinho represado.


Depois de aproximadamente 30 minutos de caminhada avistará o riacho da Cachoeira Califórnia.


Passar por ele e após uns 30 metros entrar á direita, nos totens de pedra.


Cruzar o rio e seguir em frente uns 30 metros, em cima do lajedo de pedra e daí em diante prestar atenção nos totens à sua esquerda.


Descobrimos que há vários caminhos para chegar até a cachoeira, mais o mais fácil é o citado acima, mas mesmo assim terá que pular sobre pedras.

Cachoeira Califórnia
5ª parada
Carregamos o carro e saímos de Igatu por volta das 2 h da tarde em direção à Mucugê.

Projeto Sempre-Viva: a Sempre-Viva foi a 2ª atividade econômica da Chapada após o ciclo do diamante. Visando recompor, proteger e comercializar a flor com sustentabilidade, este projeto foi criado e também é um museu e possui 2 cachoeiras.
Como chegar: sair de Igatu (pela única saída existente) e quado chegar na bifurcação, seguir a placa para Mucugê, serão 2 km na via pavimentada com pedras e depois estrada de terra. Quando chegar na BA-142 (asfalto), seguir para direita e ficar atento com a entrada à esquerda, sinalizada com placa.
*Não é necessário guia / *A entrada é R$ 10 por pessoa

Entrada do museu



Ferramentas usadas pelos garimpeiros



Cachoeira da Piabinha


25 minutos de trilha para a Cachoeira do Tiburtino

Ruínas de garimpos ou cachoeira

Corda para ajudar na travessia, descer pela margem esquerda 


Cachoeira do Tiburtino

Poço da cachoeira

Lagartixa, assim como é chamado na região

6ª parada
Cemitério Bizantino de Mucugê: mausoléus caiados de branco lembram as capelas brancas de cúpulas bizantinas do Mar Egeu, também construídas sobre pedras. Criado no início do século XIX quando a cólera e varíola atingiram o local. 
Como chegar: saindo do Projeto Sempre-Viva à esquerda, após passar a entrada para a cidade de Mucugê, ao lado esquerdo da BA-142.







OUTROS ATRATIVOS

Andaraí - em tupi-guarani "Rio dos Morcegos" - Praias do Paraguaçu, Cachoeira do Ramalho, Bocório e Donana

Igatu - em tupi-guarani "Água Boa"Rampa do Caim, Cachoeira dos Pombos, do Córrego e do Meio

Mucugê - fruto da Chapada Diamantina - Cachoeiras Andorinhas, Sete Quedas, Funil e Cardoso, Cachoeiras dos Cristais, Três Barras e Bequinho, Mar da Espanha e Cachoeira da Sibéria

13/01/15 Ibicora
Nos hospedamos na Pousada 7 Montanhas, estabelecimento familiar e bem agradável.
Quarto de Casal com banheiro R$ 40 - café incluso, mas houve ajuste nos preços.

1ª parada
Cachoeira do Buracão: fica a 28 Km (estrada de terra) de Ibicoara. Passamos pela portaria do Parque Municipal, cruzamos o rio com o carro e logo estacionamos.
A trilha leva em torno de 40 minutos e acompanha o Rio Espalhado, passamos pela Cachoeira do Buracãozinho, das Orquídeas, do Recanto Verde e finalmente chegamos no cânion que leva à Cachoeira do Buracão. Há coletes salva-vidas (gratuito) para irmos flutuando, ou também podemos andar sobre as pedras do cânion.
*No local não há estrutura nenhuma de apoio, portanto levem água e algo para comer
*É obrigatória contratação de guia, que saiu por R$ 120 (6 pessoas)
*Taxa de entrada no parque R$ 6 por pessoa
*Não esqueçam o protetor solar, pois a maior parte da caminhada é sobre pedras e sem  vegetação para fazer sombra


Cachoeira do Buracãozinho


Cachoeira das Orquideas

Cachoeira do Recanto Verde

Cachoeira do Buracão

Cachoeira do Buracão - vista de cima


2ª Parada
Mirante do Campo Redondo: nós não subimos no mirante, pois o sol não dava tréguas e pedimos para o guia tirar a foto, pois ele subiu com o restante do grupo. Na foto abaixo, se observar no canto esquerdo acima, há uma pedra onde pessoal senta para tirar foto.





3ª parada
Cachoeira do Licuri: o início da trilha foi subindo a cachoeira, a partir do local onde estacionamos o carro. A volta foi pela trilha de terra, que é mais segura, por não termos que andar sobre pedras escorregadias. Esta cachoeira não precisa de guia, mas como o João já estava conosco no carro, pedimos para nos levar lá. 
Não decorei bem o caminho, foi por uma estrada de terra aberta para as torres de energia, mas é só perguntar na pousada que se hospedar. Fiquei curiosa quanto ao nome da cachoeira e descobri que Licuri é uma palmeira típica do Brasil.



Local onde paramos o carro



Atravessamos o rio sobre pedras e seguimos a margem esquerda da foto

Quedas antes de chegar na Cachoeira do Licuri



Cachoeira do Licuri

OUTROS ATRATIVOS:

Ibicoara - em tupi-guarani "Buraco na Terra" - Cachoeira da Fumacinha por cima e por baixo, Cachoeira das Raízes, Cachoeira Véu de Noiva, Cachoeira do Rio Preto, Lago dos Brejões, Cachoeira do Penedo

No dia 15/01/15 nossa aventura acabou e voltamos para São Paulo na parte da manhã, seguimos pela BA-142, BR-030 até a BR-116.


DICAS:

  • Por segurança, o ideal é fazer as trilhas de calça e bota de trilha
  • Não espere que a Chapada Diamantina seja vazia, pois na temporada tem muita gente
  • Vá de carro ou alugue um, a Chapada é bem grande e este é o melhor meio de condução
  • Qualquer carro consegue trafegar nas estradas de terra onde passamos
  • Ao todo gastamos em torno de R$ 1000 de diesel (ida, volta e nos passeios)
  • Este mapa ajuda ter uma noção dos atrativos: Mapa Chapada
  • A maior parte das cachoeiras tem cor de Coca-Cola, pois a água é rica em Tanino, substância que vem da vegetação do local
COMIDA


  • Li em vários blogs e sites sobre o tal ensopado de palma e pastel de palmito de jaca, mas não são a delícia que falaram (esperava mais)
  • Pratos tradicionais: arroz, feijão carioca (com cominho), feijão carioca ou fradinho misturado com farinha, carne de sol, galinha caipira ensopada, godó de banana, mamão verde e mandioca. Mas também podem ser encontrados em quase todos os restaurantes: linguiça assada, macarrão com molho e costela de boi.
  • Massas: por incrível que pareça, nas cidades de Lençóis, Vale do Capão, distrito de Igatu e Ibicoara havia pizza e massas (não esperem que a pizza seja como as de São Paulo).


Recomendações de Restaurantes: 

Ibicoara: Restaurante da Pousada MKE

Vale do Capão: Varanda Pizzaria Restaurante Bar

Lençóis: Quilombola e o Bar Refúgio (serve porções ao som de música ao vivo)

Igatu: Hamburgueria Filha da Mãe (hambúrguer artesanal)

Ibicoara: Restaurante e Pizzaria do Vitão